Alunos formados em um dos cursos profissionalizantes oferecidos pelo projeto em Chapecó (Foto: Visão Mundial)

IntegrAção: Projeto da Visão Mundial em parceria com Instituto BRF inicia novo ciclo e amplia área de atuação

Renovado por mais um ano, o projeto IntegrAção é uma iniciativa da Visão Mundial que, juntamente ao Instituto BRF, busca apoiar migrantes e refugiados no país através de ações que viabilizem a integração deles na sociedade brasileira. Ao todo, 2.069 pessoas foram impactadas positivamente pelas ações do projeto, que atuou nas cidades de Chapecó (SC) e em Boa Vista (RR).

“Nosso objetivo é garantir uma integração sustentável de migrantes e refugiados no mercado de trabalho, através de capacitações profissionalizantes e cursos de português. Além disso, atuamos com a sensibilização do setor privado e assessoria para integração plena deles após a contratação”, explicou a Coordenadora de projetos da Visão Mundial, Gabriela Martini.

A novidade para o segundo ciclo é que o projeto passará a atuar também no interior do Mato Grosso, em Lucas do Rio Verde. Vamos atuar de forma direta nas duas regiões estratégicas para o programa de interiorização do governo federal”, afirmou Gabriela.

Estão inclusas nas atividades do IntegrAção cursos que os auxiliem na busca por emprego, produção de material informativo, como a cartilha de Revalidação do Diploma do Ensino Médio através da Secretaria da Educação de Santa Catarina. A partir das 106 cartilhas distribuídas no primeiro ciclo, 70 revalidações de colaboradores migrantes da BRF foram realizadas.

Além disso, foram 405 imigrantes e refugiados certificados em cursos profissionalizantes e de português, 262 em Boa Vista e 143 em Chapecó; 60 líderes da BRF Chapecó participaram de treinamento sobre migração e cultura do trabalho no Haiti e na Venezuela, com o objetivo de contribuir para um ambiente de trabalho mais harmonioso e acolhedor.

A expectativa para o ciclo 2023/2024 é seguir no suporte da população venezuelana que ainda tem chegado ao Brasil em busca de melhores condições de vida. Na interiorização de famílias que chegam ao país, em sua maioria, pelo estado de Roraima. Estima-se a formação de 300 migrantes em cursos de língua portuguesa e de profissionalização, seguir com a produção de materiais informativos sobre integração no mercado de trabalho. Está nos planos da equipe também produzir um diagnóstico local sobre a migração no contexto local dos municípios de atuação do projeto.

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